A reação-confirmação não fez-se esperar. Eis o que escreveu um pobre Jean Jacques Taïb, no numero de março 2009 da revista frances "JazzHot", a proposito do CD "Toni Germani in Trio - Blues Ballate Canzoni" :
Après avoir remercié le Peuple du Blues, les musiciens cubains de Rome, quelques connaissances politiques ou philosophiques don’t Jacques Derrida et Edward Saïd et tous ceux qui résistent : du « Refusenik » (sic !) aux groupes de désobéissance civile, en passant par les non-conformistes, le très « barbierisant » Toni Germani — à la justesse |
Jean-Jacques Taïb |
Realmente uma exemplar expressão do mecanismo psiquico definido da Theodor Adorno "racionalização da raiva como uma competencia". Ou, talvez, da aptidão do Taïb ao "racionalismo das vias biliares".
Apesar do seu desajeitado tentame de parecer "tecnico" e "objectivo" (a apreciação pela interpretação da canção de Tenco), Taïb é superficial e liquidatorio, e não pode esconder a natureza furiosamente ideologica dos seus juizos ( e boa parte da sua recensão é dedicada a comentar as notas da capa,
até atribuendo-me frases e "declarações de intenções" inexistentes...).
Tão desajeitado, mas, atè ficar vitima do seu proprio ardor ofensivo. Como quando, com culpada indeterminação, ele escreve de "frases inconsistentes" ou de "sìntese mal definida" (Taïb o Patafisico tem o instrumento para medir a consistência das frases musicales: qual é a unidade de medida? E, mais:
qual é o canone da "ortodoxa sìntese"?). Ou, ainda, quando atribue "E lucean le stelle" ( uma aria da "Tosca" de Puccini) a "Pagliacci" (opera de Leoncavallo). Caindo, mais que em um erro crasso, em um lapsus autodefinidor: a inteira recensão não é mais nada que ar do Palhaço Taïb.